E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
João 19:30
Está consumado!
As terríveis três horas de trevas nas quais o Senhor Jesus suportou o juízo de Deus por nossos pecados estavam atrás dEle. Em poucos momentos, Ele entregaria Seu espírito e morreria. Então seu brado soou: “Está consumado”! Apenas uma frase curta e, no entanto, tão rica em conteúdo.
Esta obra concluída envolve muito mais do que a expiação por nossos pecados. João nos descreve em seu Evangelho como o Salvador, prestes a morrer, tem em mente, antes de tudo, a glorificação de Deus. A honra de Deus havia sido ofendida pelo pecado do homem, agora Cristo restaurou essa honra além de qualquer medida. Na noite anterior Ele havia orado a Seu Pai: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (João 17:4).
“Está consumado!” – Este brado não tem um destinatário definido, mas é uma declaração; o Senhor, por assim dizer, exclama esta gloriosa sentença para o Universo. A obra concluída é o ponto de virada da história mundial. Nesta base, os homens perdidos podem agora chegar a Deus, e nesta base o conselho de Deus com esta terra se concretizará. Observemos também que o Salvador não diz: “Eu concluí”, como se Ele tivesse cumprido sua parte na obra, mas alguém mais poderia acrescentar algo a ela. Não, a declaração absoluta “Está consumado” mostra que nada mais pode ou deve ser acrescentado à obra de expiação da cruz. Não compreendemos a profundidade ou o alcance desta obra, mas adoramos o Pai e o Filho, pois ela está concluída!