Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto... Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
João 14:6-7,11
O Pai, meu Pai, vosso Pai
Palavras e expressões usadas com frequência podem facilmente perder a profunda impressão que causam em nós. Quando falamos com Deus, frequentemente O chamamos de “nosso Pai”, mas será que compreendemos realmente o sentido de amor, cuidado e ternura nesta expressão? Sob a antiga aliança, em conexão com a lei do Sinai, Deus ainda não podia ser revelado como o Pai dos crentes. Então, o Filho de Deus tornou-se Homem para trazer a graça e a verdade totalmente à luz e tornar o Pai conhecido. “Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 1:1718; 14:9). O desejo do Senhor Jesus não era simplesmente tornar o Pai conhecido por nós, mas também nos levar a Ele como filhos amados, para que possamos chamá-Lo de nosso Pai. Na cruz, Cristo fez expiação pelos pecados de todos os que colocam sua fé nEle e nos preparou para sermos filhos santos do Deus santo com todas as bênçãos que fazem parte de tal relacionamento: cuidado, educação, ensino, liberdade, confiança e uma relação fraterna de amor. Além disso, os filhos de Deus também receberam “o Espírito de adoção” (Romanos 8:15). Esta é a grande verdade que o Senhor Jesus tornou conhecida após a Sua ressurreição: “Subo para meu Pai e vosso Pai” (João 20:17). Ele não disse: “Para nosso Pai”, Sua glória pessoal e posição única como o Filho eterno são preservados e permanecem inalterados.