E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

Mateus 25:10-13

DUAS PORTAS

Quando o pregador do avivamento, George Whitefield, certa vez expôs a parábola das dez virgens na Escócia, ele enfatizou particularmente as palavras: “E fechou-se a porta”. Entre a audiência estavam sentados, perto do fundo da sala, dois rapazes que zombavam da pregação. Uma mulher, sentada perto deles, ouviu o que estavam sussurrando um para o outro: “Isso não é tão ruim; quando uma porta se fecha, outra se abre”. Os dois zombadores ficaram bastante chocados quando Whitefield disse, de repente: “Talvez haja alguém aqui que gostaria de minimizar o impacto dessas palavras pensando levianamente: ‘E daí? Quando uma porta é fechada, outra se abre’”. Perplexos, os dois se entreolharam. Como o pregador poderia ter adivinhado seus pensamentos? Whitefield continuou: “Outra porta realmente se abrirá, e eu direi exatamente qual porta será aberta quando a porta para o céu for fechada. É a porta para o abismo sem fundo, a porta para o inferno e a condenação eterna!” “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:1314).