E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também.

João 14:3

A ESPERANÇA DA VINDA DO SENHOR

O Senhor Jesus disse essas palavras na noite em que foi traído. Como elas devem ter sido memorizadas pelo apóstolo João, mesmo que ele não entendesse na época quão importantes e abrangentes elas eram. A vinda do Senhor só foi explicada doutrinariamente muito mais tarde, especialmente por meio do ministério do apóstolo Paulo. Esta era uma garantia que o Senhor deu a Seus discípulos e que acalmou seus corações perturbados. É importante não esquecermos isso quando estamos lidando com profecias: antes de tudo, foram palavras de esperança que o Senhor expressou e que João lembrou. Essa esperança e expectativa da vinda do Senhor era muito importante para os primeiros cristãos – não era uma doutrina “seca” para eles. Muitas décadas depois, no final de seu ministério e vida, João escreve: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 João 3:3). Ele não diz: “qualquer que guarda a doutrina da vinda do Senhor se purifica”, mas: “qualquer que nele tem esta esperança”. Não estamos dizendo que não devemos pesquisar sistematicamente a Palavra de Deus. Isso é de grande valor, também nesta questão. Mas é importante e útil que reconheçamos como a esperança e a expectativa da vinda do Senhor moveram e motivaram os primeiros cristãos. Para eles era uma “bem-aventurada esperança”; eles eram “como homens que esperam o seu senhor”. Como os tessalonicenses, eles se converteram “a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho”. Que exemplo! Vale a pena nós seguirmos (Tito 2:13; Lucas 12:36; 1 Tessalonicenses 1:910).