(Sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos santos), que também vos sujeiteis aos tais, e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha.

1 Coríntios 16:15-16

À DISPOSIÇÃO DO SENHOR

Havia desordem na igreja de Corinto: havia divisões (cp. 1), fornicação (cp. 5) e litígios (cp. 6). Alguns participavam dos sacrifícios aos ídolos (cp. 8 a 10); participavam de maneira indigna da Ceia do Senhor (cp. 11); buscavam por dons sensacionais (cp. 14), e havia até incerteza acerca da ressurreição (cp. 15). Paulo teve que usar palavras claras para mostrar aos coríntios como Deus pensava sobre tudo isso. Com toda correção que era necessária, chama a atenção que o apóstolo não mencione nenhum bispo ou ancião. Com tantas coisas que precisavam ser postas em ordem, seria de esperar que ele também lhes dirigisse palavras de advertência e explicação. Mas nada disso. Obviamente não havia anciãos destacados em Corinto. Mas havia crentes como os da casa de Estéfanas, que “se têm dedicado ao ministério dos santos”. Não apenas Estéfanas sozinho, mas toda a sua família e toda a casa estava envolvida. Todos se uniram e ajudaram. Ninguém os chamou, ninguém os ordenou, nem apóstolo, nem a assembleia local. Dispostos a fazê-lo pelo próprio Senhor, eles se aplicavam os santos. Somente o amor por seu Senhor e o apreço que tinham por aqueles que levavam o nome de Cristo os motivaram. Eles não se colocaram em primeiro plano, mas serviram, voluntariamente, de bom grado, exemplarmente (1 Pedro 5:23). Seu trabalho foi para a bênção e benefício dos crentes e para a glória de Deus! Vamos orar para que este trabalho ainda seja realizado em todos os lugares hoje! Vamos apoiar aqueles que o fazem e reconhecê-los (1 Tessalonicenses 5:1213). Ainda hoje, toda assembleia precisa de casas como “a casa de Estéfanas”. Casas que “se têm dedicado ao ministério dos santos”.