Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
João 15:13
Incentivo e exigência
Esse versículo nos dá uma representação singular do amor do Senhor Jesus. Mostra como Ele estava preparado para morrer pelos que amava. A vida é o supremo bem que o Criador deu aos seres humanos. Até Satanás sabe disso: “Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida” (Jó 2:4). Nosso Salvador sacrificou a Sua por nós. Amor maior que esse é inconcebível. Ele provou Seu amor ao sofrer voluntariamente a morte que nos era devida.
O Senhor já havia dito: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10:17‑18). Ao sacrificar Sua vida, a grandeza divina se manifestou soberanamente: ninguém podia tirar a vida do Senhor Jesus contra Sua vontade. Ele fez isso para que tivéssemos vida abundante (João 10:10).
O Senhor Jesus deu Sua vida por Seus amigos. Como podemos saber se somos Seus amigos? “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15:14). Se Jesus Cristo, ao sacrificar Sua vida, provou Seu amor de maneira indubitável, ao obedecermos a Seus mandamentos provamos de forma real e prática que O amamos. “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12). O infinito e incondicional amor do Senhor para conosco é ao mesmo tempo um incentivo e uma exigência para que amemos uns aos outros. “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 João 3:18).