Olhai por vós… se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.

Lucas 17:3

CONFISSÃO E PERDÃO

Infelizmente, os filhos de Deus também cometem injustiças uns contra os outros. Muitas passagens bíblicas mostram que então a situação precisa ser corrigida mediante confissão e perdão. Não deve restar nenhum ressentimento, que mais tarde possa causar ainda mais danos. A falta de disposição para o perdão não seria nada mais que desobediência à Deus e à Sua Palavra. Por outro lado, a Bíblia deixa claro que só pode haver perdão quando se reconhece e confessa um erro – embora hoje em dia muitas vezes se espere outra coisa. Devemos perdoar como Deus nos perdoa em Cristo. Ele lança “todos os seus pecados nas profundezas do mar” (Efésios 4:32; Miqueias 7:19). Não podemos nem devemos resgatar nossas próprias transgressões, inquietando-nos por causa delas. Senão, não conseguiríamos jamais alcançar felicidade. Deus “jamais se lembrará” dos nossos pecados e das nossas iniquidades (Hebreus 10:17).

O mesmo vale para o perdão que concedemos uns aos outros. Também nesse caso não se deve retomar assuntos antigos depois da confissão e do perdão. Mas o que fazer se as nossas emoções em relação ao irmão não se apaziguarem? Sim, Deus nos criou com emoções. No entanto, elas não devem nos dominar, mas contribuir no serviço para Ele. Por isso, precisamos nos submeter à exortação ao perdão e aceitá-la de coração. Assim, com o tempo, os nossos sentimentos se adaptarão. No entanto, quando a ferida é das mais profundas, esse processo pode ser muito doloroso, no qual os envolvidos precisarão de muita compreensão e às vezes também de aconselhamento. Será que realmente queremos perdoar? Essa é a pergunta decisiva.