Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
2 Timóteo 1:5
A FÉ GENUÍNA
O idoso apóstolo Paulo estava escrevendo da prisão em Roma para seu companheiro de trabalho, Timóteo. É a última carta do apóstolo contida na Bíblia. Logo no início, Paulo se lembra da “fé genuína” que ele havia notado em Timóteo.
Paulo também menciona a fé da avó e da mãe de Timóteo. No entanto, a fé viva em Jesus Cristo não é transferível, nem pode ser herdada. Todos são ordenados a aceitar a oferta da graça de Deus em Jesus Cristo e a levar sua vida de modo correspondente, pela fé no Redentor.
A verdadeira fé cristã deve ser vivida no cotidiano. Dessa forma, se provará quão real e poderosa ela é. Esse foi um ponto em que Lóide e Eunice podiam ser de ajuda para Timóteo. Elas eram confiáveis. A fé delas era genuína, podia ser percebida, pois caracterizava seu modo de viver.
Se a fé genuína existe, então podemos imaginar que existe algo como fé fingida ou hipócrita. A Bíblia nos dá um exemplo claro disso: Judas Iscariotes, que, embora sendo um dos doze discípulos de Jesus, não tinha um relacionamento verdadeiro com Cristo em seu coração.
Essa deve ser a pior situação imaginável, ter uma profissão cristã exterior, mas estar perdido para a eternidade, porque falta o elemento decisivo: a conversão sincera a Deus e a fé salvadora em Jesus Cristo, o Redentor.