E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.

Apocalipse 22:17

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE CÂNTICO DOS CÂNTICOS (Leia Cânticos 8:1‑14)

As afeições do Noivo judeu, depois de toda a prova purificadora, sentem falta da feliz quietude das afeições da Igreja hoje. A Igreja já desfruta de um firme relacionamento estabelecido com Cristo. Glória a Deus, não há mais nenhum “se” para nós, nem há verbos condicionais (vv. 1‑2). O nosso nome está gravado – “como selo” – sobre o braço e sobre o coração de nosso grande Sumo Sacerdote (v. 6; Êxodo 28:11‑12 e 29). Somos participantes deste amor perfeito que lança fora todo temor (1 João 4:18). Foi aos pés da cruz que viemos conhecer este amor na sua suprema expressão. Este amor era maior que o nosso pecado e mais forte que Seu castigo – a morte. Nem mesmo as muitas águas do juízo poderiam apagar este amor no coração do bendito Salvador (v. 7; Salmo 42:7).

Podemos reconhecer na “irmãzinha” as dez tribos que só chegarão ao pleno desenvolvimento moral e espiritual depois de Judá. A paz então reinará (v. 10) e toda a vinha de Israel dará seu fruto (vv. 11‑12). O verdadeiro Salomão receberá tanto reconhecimento como louvor (v. 13). Mas hoje é a nossa voz, a voz de nosso coração, que o Salvador quer ouvir. Por meio do Espírito, a resposta da noiva é: “Vem, Senhor Jesus!” (v. 14; Apocalipse 22:17, 20).