Tu tens um braço poderoso; forte é a tua mão, e alta está a tua destra.

Salmo 89:13

SORTE… OU DEUS?

Em 27 de abril de 1988, sob um céu azul brilhante, apenas 30 minutos separavam o avião cheio de passageiros do voo 243 de seu destino em Honolulu. De repente, houve um barulho ensurdecedor. A mais de 20.000 pés de altura, o teto da cabine foi arrancado. Fadiga do metal! Alguns passageiros pensaram resignadamente: “Que azar!”. Outros clamaram a Deus, a um Deus que não conheciam. Então, um milagre aconteceu. Apesar dos inúmeros problemas técnicos, o piloto conseguiu fazer um pouso de emergência no aeroporto de Kahului. Extremamente felizes, os passageiros, que não se conheciam entre si, se abraçaram. Lágrimas de alegria fluíram. Gritos de júbilo ressoavam: “Que sorte!”. E Deus? A maioria já havia se esquecido dEle. Ainda assim, na entrevista coletiva, o piloto teve que confessar: “A mão de Deus guiou o avião”.

O desamparo do homem se torna evidente em emergências. De repente, Deus é necessário, isto é, enquanto as dificuldades persistirem. Se as coisas correrem mal, Deus está no banco dos réus como o acusado. “Como Deus pôde permitir tal coisa?” ou: “Este é um Deus de amor?” Se Deus intervém milagrosamente, as pessoas falam de sorte ou acaso. E, mais uma vez, Deus é esquecido. Ele não tem lugar neste mundo iluminado. É realmente assim? “A mão de Deus guiou o avião.” Deus é soberano e tem total controle. Ele quer que todos sejam salvos (cf. 1 Timóteo 2:4) e então bate à porta de nossos corações. Isso ocasionalmente tem que acontecer por meio de provações e catástrofes, que são avisos divinos. Mas mesmo que tudo saia bem: reconheça a parte de Deus nisso e coloque sua vida nas mãos dEle!