Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mateus 25:20‑21
NOTA DE CEM ANOS
No dia 14 de janeiro de 1997, um cidadão idoso que vivia em uma vila perto do rio Doubs, no leste da França, estava comemorando seu centésimo aniversário. Ele havia sido um soldado na Grande Guerra (1ª guerra mundial), de 1914‑1918, e ainda estava cheio de vigor e humor. Além disso, ele era um cristão convicto, conhecido e respeitado como tal em toda a comunidade. Com o prefeito e o conselho municipal à frente, todos compareceram naquele dia para manifestar calorosamente sua simpatia ao idoso. Um mês depois, toda a aldeia estava novamente reunida, desta vez em torno de seu caixão. A Bíblia foi aberta e o evangelho foi pregado. De acordo com o desejo do defunto, não foi prestada homenagem a ele, mas a Jesus, seu Salvador, que durante a maior parte de sua vida foi a alegria de sua existência. Um de seus irmãos em Cristo lembrou aos enlutados, de modo fervoroso, que a cada ser humano foi concedido um número predeterminado de anos e que, como no exemplo bíblico dos talentos (cf. Mateus 25:14‑30), ele é responsável por negociar e trazer um retorno para este capital único. “Nosso amigo” — ele disse — “recebeu uma nota de cem anos, e o Senhor certamente ficou grato pelo interesse que ele demonstrou”. O evangelho que acabara de ser pregado foi precedido por seu longo testemunho na aldeia. A Bíblia nos diz que devemos admirar os “pés” (ou seja, o andar ou conduta) mais do que as palavras daqueles que pregam o evangelho da paz (Romanos 10:15).