Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Salmo 23:2
SALMO 23 (4)
Nosso Pastor providencia refrigério para nossa alma. Ele não nos conduz a riachos com correnteza, que secam no verão; mas a águas tranquilas, alimentadas por fontes perenes. Como os israelitas, que “deixaram o manancial de águas vivas e cavaram… cisternas rotas” (Jeremias 2:13), com frequência nós também buscamos satisfação naquilo que o mundo oferece. Ao fim, no entanto, constatamos que todas as fontes terrenas secam. Em vez disso, faríamos melhor em confiar no Senhor para tudo — não só para a salvação da nossa alma, mas também que Ele satisfará os anseios do nosso coração. Então Ele nos conduzirá a pastos verdes e frescos, e a águas tranquilas, que nunca acabam. As “águas tranquilas” representam paz em qualquer circunstância. Elas saciam nossos anseios mais profundos: o Pastor satisfez não só nossa fome, mas também nossa sede. Talvez você esteja passando por dificuldades; mas uma vida tranquila nem sempre é a mais frutífera. Quem enfrenta poucas dificuldades no mundo nem sempre é aquele que dá maior glória a Deus. Mas, como é possível falar de “águas tranquilas” quando a tormenta vem sobre nós? Basta lembrar a tempestade no mar da Galileia, quando os discípulos ficaram com medo de morrer. O Senhor Jesus estava adormecido, com a cabeça sobre um travesseiro. Por acaso era concebível que Ele morresse nessa tempestade? Jamais! Isso significava que os discípulos estavam igualmente seguros, tanto quanto se sentiram alguns momentos depois, quando o mar se acalmou totalmente diante da ordem do Senhor Jesus (Marcos 4:37-39). As circunstâncias em que vivemos não importam — quem pode dizer: “O Senhor é o meu pastor” também poderá ter esse tipo de paz.
(Continua no próximo domingo)