Apocalipse 6:1-17
Se às vezes nos admiramos da severidade dos juízos de Deus, é porque não sabemos como subir (pela fé) ao céu. Se ouvíssemos como a perfeita santidade de Deus é louvada (4:8) e contemplássemos no Cordeiro imolado tanto o amor divino como o desprezo desse amor por parte do homem rebelado, poderíamos compreender quão justo, merecido e necessário é o juízo. Também aprenderíamos que nada acontece por acaso. Deus está no controle de tudo que ocorre na terra. Não só os seus desígnios de juízo são descritos antecipadamente neste livro simbólico (5:1), mas também cada um surge no exato momento que ele decretou, quando o selo é aberto pelo Cordeiro. Na abertura dos quatro primeiros selos surgem quatro cavaleiros. Eles representam, respectivamente, a conquista territorial, a guerra civil, a fome e as calamidades fatais que sobrevirão à terra, uma após a outra (V. 8; Ezequiel 14:21). Na abertura do quinto selo, surge uma multidão de mártires, implorando ao Deus soberano que lhes faça justiça. O sexto selo é como uma resposta ao clamor deles. Dá a entender uma terrível revolução; todos os governos estabelecidos são derrubados.
Quão estranha soa a combinação dessas palavras: “A ira do Cordeiro” (V. 16; Salmos 2:12)!