1 João 3:13-24
Não nos deveríamos surpreender nem um pouco pela maneira que o mundo odeia os filhos de Deus (v. 13: veja também João 15:18…). Deveríamos, sim, suspeitar de seus sorrisos. O mundo tem uma visão falsa do amor: suas motivações nunca são puras e totalmente desinteressadas. Amor verdadeiro é o de Deus, cuja fonte encontra-se no próprio Deus, e não no objeto desse amor. Precisamos ser amados com amor igual a esse, já que não há nada em nós digno de amor. A cruz é o lugar onde aprendemos a conhecer a grandeza desse amor divino (v. 6).
Os versículos 19 a 22 enfatizam a necessidade de ter uma boa consciência e um coração que não nos condene. Se fizéssemos só o que é agradável ao Senhor, Ele poderia responder a todas as nossas orações, sem exceção. É como pais que, aprovando a conduta do filho, concedem liberalmente tudo que ele lhes pedir (v. 22; veja João 8:29; 11:42). Permanecer nEle é obediência; se Ele está em nós, isto é comunhão, um resultado da obediência (v. 24; 2:4-6; 4:16; João 14:20; 15:5,7). Mergulhe um vaso sem tampa na água, ele sairá tanto limpo quanto cheio. Que o nosso coração também seja lavado e preenchido pelo amor de Cristo!