E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

Gênesis 4:5

O FIM DO HOMEM RELIGIOSO

Ele tinha feito um grande esforço! “No suor do seu rosto” tinha produzido fruto da terra e o ofereceu a Deus. Todavia, Deus não aceitou a oferta dele. O que desagradou mais ainda a Caim foi que Deus aceitou a oferta do seu irmão Abel, apesar dele só ter sacrificado um animal. Como isso podia ser melhor? É uma história antiga, entretanto, ela acontece diariamente, até mesmo com as pessoas mais corretas. Um indivíduo leva uma vida sem culpa, fazendo o bem. Obviamente, Deus deve reconhecer isso! Há quem fica incomodado com aqueles que afirmam ser necessário confessar os pecados diante de Deus e crer que o Senhor Jesus Cristo é o sacrifício pelos pecados; caso contrário, o indivíduo não irá entrar no céu. Essa era precisamente a diferença entre Caim e Abel. O segundo acreditava na eficácia de um sacrifício que havia sido morto, pois “pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim” (Hebreus 11:4). Caim não podia olhar Deus no rosto. Ele olhou para baixo, sua consciência o estava incomodando. Apesar dos seus esforços para agradar a Deus, em seu coração ele não conseguia encontrar a paz — um reflexo exato do que muitos experimentam hoje.

Qual é a solução? Caim tentou resolver o problema assassinando o seu irmão. Aquela pessoa “piedosa” não estava mais em seu caminho! Mas esse ato não deu nenhuma paz a Caim. Por que ele não ouviu a sua consciência e confessou a sua culpa para Deus, para que obtivesse o perdão? Assim, ele poderia olhar para Deus com gratidão. Em vez disso, ele fez a pior coisa possível: “saiu Caim de diante da face do Senhor” (v.16) para sempre. Este foi o triste fim de um homem religioso: ele confiou no que podia fazer!