“Colossenses 3:18-25; 4:1-6”

Os vv. 10-11 do capítulo 3, assim como a passagem de Gálatas 3:27-28, anulam toda a diferença entre as criaturas de Deus para manter apenas a distinção fundamental entre o velho e o novo homem. Mas aqui o cristão, em quem coexistem estas duas naturezas, é considerado em seus relacionamentos com os outros e ao mesmo tempo com o Senhor. Em contraste com o restante da epístola, onde temos de ver com Cristo (nossa vida), aqui Ele é chamado “o Senhor”, com vistas enfatizar Seus direitos e Sua autoridade. Crianças, esposas, maridos, servos ou senhores, cada um tem o seu lugar e, à sua maneira, serve “a Cristo, o Senhor”. Qual deve ser nossa atitude “para com os que são de fora”? Primeiro, devemos andar sabiamente, refletindo a verdade. Logo, nossa linguagem deve ser cheia de graça e firmeza, adaptada às circunstâncias e condição das pessoas envolvidas. Finalmente, devemos orar (v. 3). Paulo pede orações para si mesmo. E notemos que não é a porta da prisão que ele queria ver aberta, mas sim a do Evangelho.

Os versículos mencionados acima correspondem a Efésios 5:22 a 6:9. Nestas passagens “é muito belo ver de que maneira o divino ensinamento entra em todos os detalhes da vida e exala o perfume de sua perfeição sobre todos os deveres e todas as relações” (J. N. Darby).