Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência... e tribulação, e pobreza... e onde habitas.

Apocalipse 2:2,9,13

O SENHOR ONISCIENTE

  O Senhor declara a cada uma das sete igrejas da Ásia o Seu pleno conhecimento de suas obras ou de sua condição, de seu amor ou a falta do mesmo, de seus sofrimentos e onde se encontram. Verdadeiramente, podemos dizer como Davi, com grande admiração: “Tal conhecimento é para mim maravilhosíssimo” (Salmo 139:6). Você já pensou alguma vez no fato de que o Senhor conhece todos os pensamentos, que ouve cada palavra, e que vê tudo e todos no Universo? Quem mais poderia ouvir as orações feitas em público, bem como as silenciosas, oferecidas ao mesmo instante em qualquer lugar desta Terra, senão Aquele que é Onipotente, Onisciente e Onipresente?

  Que pensamento instrutivo! Parece que, em um primeiro momento, Davi se sentiu incomodado, de forma que exclamou: “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?” (Salmo 139:7). Mas quando se deu conta da bênção disso e apreciou a formosura dos pensamentos de Deus, ele pediu ao Senhor para que mudasse nele o que fosse necessário (vv. 23-24).

  Tal conhecimento divino é uma grande vantagem para cada crente, já que nos assegura que Deus sempre conhece nossa situação e não está distante de nenhum de nós. Ele conhece nossas obras, nossas necessidades espirituais, assim como as materiais; Ele sabe tudo. Isso deve nos dar paz, mas, ao mesmo tempo, nos leva a viver uma vida santa perante Ele, cujos olhos são puros demais para ver a iniquidade. É por isso que, antes de concluir cada carta às sete igrejas na Ásia, o Senhor diz: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

  “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hebreus 4:13). Que possamos sempre estar atentos às palavras de nosso Deus: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:16).