Romanos 15:14-33
O apóstolo tem a melhor das impressões dos cristãos de Roma (v. 14). Admitir o bem em nossos irmãos é ter confiança que Cristo está neles. É também estimulá-los a manter-se neste nível.
Com comovedora humildade, Paulo reconhece que eles eram capazes de exortar-se mutuamente, não precisando das exortações do apóstolo (v. 14). Ele tampouco escreve como se eles tivessem de sentir-se honrados com sua presença, mas, ao contrário, é Paulo que quer desfrutar da presença deles (v. 24). Finalmente, o grande apóstolo diz aos irmãos de Roma que ele necessita de suas orações (v. 30).
Impulsionado por seu zelo pelo Evangelho, Paulo a muito desejava ir a Roma; nos versículos 20 a 22, ele explica a razão de sua demora em visitar os crentes daquela cidade: “Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito. Essa foi a razão por que também muitas vezes me senti impedido de visitar-vos”. Seu desejo, expresso no versículo 32 (“e possa recrear-me convosco”), foi cumprido, pois o autor de Atos dos apóstolos escreveu: “Vendo-os Paulo, e dando por isso graças a Deus, sentiu-se mais animado” (Atos 28:15).