Romanos 7:1-11
A lei não apenas reprova os atos maus que cometi, mas também julga minha natureza pecadora, por exemplo, minha incapacidade de amar a Deus e ao meu próximo como ela ordena. O pecado me coloca, pois, inexoravelmente, debaixo da condenação da lei de Deus… Nós, porém, fomos libertados da lei da mesma forma que fomos libertados do pecado: pela morte (ou seja, minha morte com Cristo; v. 4). Quando morre um homem culpado, a justiça humana não pode mais mantê-lo na prisão.
Então a lei é uma coisa má? “De modo nenhum”, exclama novamente o apóstolo (v. 7). Se estou em um museu e pego um objeto exposto, posso não ter consciência de estar cometendo uma infração. Mas, ao contrário, sou absolutamente culpado se houver um cartaz escrito: “Não toque”. Porém, ao mesmo tempo, esse cartaz despertará o desejo dos visitantes de tocar o objeto. É essa natureza orgulhosa do homem que o leva a infringir todos os regulamentos para afirmar sua independência. Assim, pela lei, Deus me surpreende em flagrante delito de desobediência e põe em evidência a cobiça que está dentro de mim, para me convencer completamente do pecado.