Atos 21:15-32
Para ir da Grécia a Roma, o apóstolo havia proposto em seu coração passar por Jerusalém (cap. 19:21). Apesar desse cansativo desvio, a vontade do Senhor será cumprida (v. 14). O caminho que nós mesmos escolhemos não é simples; podemos esperar todo o tipo de dificuldades. Os anciãos de Jerusalém exortam a Paulo a “judaizar”, a fim de acalmar os crentes judeus, e assim o apóstolo está prestes a contradizer seu próprio ensinamento. Penoso dilema para ele! Mais uma vez, podemos notar até que ponto os cristãos judeus estavam arraigados à religião judaica. Eles estavam tentando colocar vinho novo em odres velhos (Mateus 9:17). A esses israelitas “zelosos da lei” o apóstolo Tiago, mencionado no versículo 18, fala da “lei da liberdade” e da “religião pura e sem mácula”, que não consiste na purificação carnal (v. 24), mas, sim, em “guardar-se incontaminado do mundo” e em visitar os aflitos (Tiago 1:27; 2:12).
Paulo visita o templo e se submete aos rituais judaicos para agradar os irmãos. A tentativa, porém, é vã, pois os judeus vêem nela uma provocação e tentam matá-lo, causando alvoroço em toda a cidade (v. 30).