João 16:19-33
Os discípulos vão conhecer a tristeza da separação. Mas o Senhor Jesus consola-os de antemão ao falar-lhes do gozo que os espera quando tornarem a vê-LO depois de Sua ressurreição ( 20:20). O crente tem muitas razões para se alegrar: a esperança da volta do Senhor (compare v. 22), a obediência aos Seus mandamentos (15:10, 11 — você tem experimentado o gozo que isso produz?), a dependência dEle e a resposta às nossas orações (16:24), as revelações do Senhor em Sua Palavra (17:13); a comunhão com o Pai e com o Filho (1 João 1:3-4). Essas são as inesgotáveis fontes da “alegria completa” (v. 24).
Por que o Senhor Jesus não prefere dizer aos Seus discípulos que Ele rogará ao Pai por eles (v. 26), desde que este é o tema de todo o capítulo seguinte? A razão é essa: longe de reivindicar para Si mesmo as afeições dos discípulos, o Seu grande objetivo é introduzi-los em um relacionamento direto com o Pai. Por isso os conclama a que não se contentem somente em tê-LO como intercessor perante Deus, mas que façam a experiência pessoal do amor do Pai e do poder de Seu nome. “Tende bom ânimo”, conclui o Senhor. O Mundo, nosso comum inimigo, é forte, mas “eu venci o mundo”.