João 13:21-38
O “discípulo a quem Jesus amava” é o nome que João usa quando em seu Evangelho está se referindo a si mesmo. Ele conhecia o amor do Senhor pelos Seus (v. 1), mas também sabia que ele mesmo era um objeto pessoal desse amor. Ele desfrutava desse amor perto do Senhor Jesus, lugar precioso onde recebia as mais íntimas comunicações. Mas agora o Senhor lhe revela um segredo terrível. Denuncia a Judas como traidor, este que Ele mesmo conhecia desde o princípio (6:64). Então Satanás entra nesse homem que estava pronto para recebê-lo; Judas se vai pela noite a consumar o seu tremendo crime.
O Senhor volta a falar de Sua cruz, onde a Sua glória brilhará em meio da desonra (v. 31), e também de Sua ressurreição, pela qual Deus glorificará Àquele que O glorificou tão perfeitamente (v. 32). Mas, como os Seus discípulos serão reconhecidos daqui em diante, já que Ele não estará mais no meio deles? Por um seguro sinal: pelo amor de uns para com os outros (v. 35). É verdadeiramente esse amor que nos caracteriza? Esta é uma pergunta que sonda profundamente os nossos corações.
Em contraste com João, que estava ocupado com a afeição de Jesus para consigo, Pedro quer vangloriar-se de sua própria dedicação, e infelizmente não considera a advertência do Senhor (v. 38).