E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
João 2:23
O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
Ainda que “muitos creram no seu nome”, aquela crença estava baseada nos milagres do Senhor. Para eles, a evidência era clara: Ele era um profeta de Deus. De fato, alguns pensavam que Ele poderia ser Elias, quem havia realizado muitos milagres séculos antes. No entanto, aqueles que creram devido a Seus milagres não tinham a fé que reconhecia quem era Ele de fato: o Filho eterno de Deus vindo à Sua própria criação. Deste modo, a Palavra de Deus nos diz que o Senhor Jesus “não confiava neles, porque a todos conhecia; e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” (João 2:24-25).
Contudo, nos é dito que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Portanto tem que haver diferença entre as expressões: “muitos creram no seu nome” e “todo aquele que nele crê”. A resposta é muito simples: crer nEle como um realizador de milagres não é o mesmo que crer nEle como o “unigênito Filho de Deus” (João 3:18), porque o último dá ao Senhor Jesus o lugar que Lhe compete, sendo infinitamente superior a qualquer outro. Ao confiarmos honestamente no Senhor Jesus, nos comprometemos Àquele que é totalmente digno de nossa confiança pela eternidade. Não é precioso saber que este Senhor da glória conhece perfeitamente os pensamentos de nossos corações e que, portanto, podemos confiar nEle quanto a tudo o que se refere a nós? Deste modo, dando a Ele o lugar que Lhe corresponde, e tomando nosso lugar correto ante a Ele, encontraremos a mais pura benção e alento.