Lucas 1:39-56
Desejosa de compartilhar a maravilhosa mensagem com Isabel, aquela acerca de quem o anjo lhe acaba de falar, Maria vai a casa desta sua parente. Que conversação deve ter havido entre estas duas mulheres! É uma ilustração de Malaquias 3:16: “Então os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros…” O que as ocupa é a glória de Deus, o cumprimento de Suas promessas, as bênçãos oferecidas à fé. Temos tais temas de conversação quando nos encontramos com outros filhos de Deus?
“Bem-aventurada a que creu…” exclama Isabel, e Maria responde: “O meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador…” (v. 47). Isso é o suficiente para demonstrar que Maria não foi salva de outra maneira que pela fé. Sendo uma pecadora, tinha necessidade, como todos os homens, do Salvador que ia nascer dela. Ela acrescenta: “Porque contemplou na humildade da sua serva” (v. 48). Apesar da excepcional honra que Deus lhe concede, Maria permanece diante d’Ele na posição que compete a ela: a de humildade. O que ela pensaria, então, da idolatria da qual se tornou objeto, na cristandade de hoje em dia?
Observemos a semelhança que há do lindo canto de Maria com o de Ana em 1 Samuel 2:1-10. Ambas falam de como Deus “exaltou os humildes… e despediu vazios os ricos”. Deus despede vazios somente os que estão cheios de si mesmos.