Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Romanos 6:16
A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO
A prática da escravidão é uma das mais terríveis manchas da história da humanidade. O assim chamado Novo Mundo, precisava de mão de obra para o seu desenvolvimento. Um número incalculável de africanos foi escravizado e levado para as Américas. No Brasil, depois de séculos de escravidão, surgiram diversos movimentos que tinham por objetivo libertar os escravos. Em 1871 foi promulgada a Lei do Ventre Livre que concedia a liberdade a todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data. Em 1885, a Lei do Sexagenário libertou os escravos com mais de 60 anos. Mas foi somente em 1888, com a assinatura da Lei Áurea pela princesa regente Isabel, que foi proclamada a libertação dos escravos no Brasil.
Durante séculos a escravidão manifestou a tendência dos homens de utilizarem seu poder para oprimir seus semelhantes e saciar suas cobiças. Mas teria a escravidão desaparecido completamente?
Em nossa sociedade moderna, onde todos proclamam sua liberdade, quantas pessoas se encontram sob a escravidão das drogas, do álcool e de qualquer outro vício! Tal escravidão talvez seja tão cruel como a enfrentada pelos escravos em outros tempos.
“Todo aquele que comete pecado é servo do pecado”, declarou o Senhor Jesus. Mas Ele logo acrescentou: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:34,36).
A liberdade que Jesus Cristo propõe, nos liberta do juízo que nossos pecados merecem diante de Deus: O Senhor Jesus sofreu esse juízo na cruz e se revela como Salvador. Sua morte também nos liberta do poder do pecado que está em nós, se depositarmos nossa confiança nEle, o Senhor Jesus nos libertará daquilo que tem nos escravizado.
Todavia, hoje Jesus Cristo chama: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).