Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado.

1 Coríntios 4:4

NOSSO SEXTO SENTIDO: NOSSA CONSCIÊNCIA

  Será que podemos dizer que nossa consciência é um instrumento de medição, dentro de nós, que indica aquilo que é bom e o que não é bom? Sim, mas até certo ponto.

  Um mestre de obras acusado de realizar um serviço mal feito, alegou: “eu tenho uma consciência limpa”. Entretanto, sua afirmação não foi capaz, de nenhuma maneira, de alterar a sentença do juiz, que disse: “Sua consciência é cristalinamente diferente da minha”.

  Nossa consciência é o sentido moral daquilo que é certo ou errado: ela é parte da nossa natureza essencial como nosso entendimento e nossa vontade. É uma voz de admoestação interna. Mas não é nem absoluta, nem infalivelmente confiável. Ela precisa de regras pelas quais se guiar, do mesmo modo que o capitão de um navio precisa de uma bússola em alto mar.

  Nossa bússola é a Bíblia, a Palavra de Deus. Deus é “tão puro de olhos, que não pode ver o mal” (Habacuque 1:13). E a Bíblia nos mostra aquilo que Deus considera pecado. Entretanto, ela nos oferece o remédio por meio da obra expiatória de Jesus Cristo na cruz. Para todos aqueles que são justificados por meio da fé em Cristo “agora nenhuma condenação há” (Romanos 8:1). Dessa maneira, nossa consciência é um tipo de sexto sentido. Ela é sustentada pela Palavra de Deus e capacita o crente a julgar todas as coisas pela luz de Deus: todos os seus atos, pensamentos e motivações.

  Mas tenha cuidado! Alguém afirmou, de modo correto: “a consciência é como um cão de guarda: se uma mesma pessoa passar por ele constantemente, ele deixa de latir”.